A Anamaco tem trabalhado para fortalecer a venda de apenas produtos dentro de norma entre seus associados, mercadorias qualificadas pelo PSQ – Programa Setorial de Qualidade. A orientação é para que os lojistas tornem-se cada vez mais criteriosos e atentos às tabelas publicadas pelo Ministério das Cidades, para que não se prejudiquem na hora da venda, uma vez que vender fora de norma é de responsabilidade tanto do fabricante, como do comércio.
Para Fábio Pereira Barreto Rodrigues, gestor da Rede Vale Construir, trabalhar com produtos dentro da norma técnica é garantir o melhor ao consumidor e evitar prejuízos às lojas associadas à rede. “Somos bem criteriosos na escolha de nossos fornecedores. Após uma pesquisa de mercado, as propostas são avaliadas em uma assembleia geral. Só participam deste processo os fornecedores em conformidade com a legislação vigente, qualificados e certificados pelos órgãos competentes”, afirma. A rede atua no Vale do Paraíba desde 2000 e conta com 25 lojas associadas.
Marcos Atchabahian, da Village, rede especializada na venda para o público de renda menor, diz que é necessária uma mudança de cultura do mercado como um todo. “Como somos uma empresa referência e queremos ser um modelo, temos como filosofia de trabalho o cumprimento de regras, bem como o respeito ao mercado, ao consumidor e ao cliente. Quando trabalhamos com produtos aprovados, o consumidor pode ficar seguro com relação a sua compra”, afirma.
Ele diz ainda que os programas setoriais de qualidade são muito importantes para o varejo. “Este é um processo que não tem volta, apesar da resistência e de ter sido gradativo no início, o boicote aos produtos fora de norma é útil para o mercado. Precisamos de patamares mínimos para preservar a concorrência. Os produtos fora de norma confundem a cabeça do cliente e as lojas concorrem de forma desigual”.
Para Rodrigues, o varejo tem papel determinante no processo da normatização dos produtos. “Por estar em contato direto e muito próximo, o varejo tem por obrigação preservar a integridade de seus clientes, oferecendo produtos de qualidade a preço justo. Os órgãos fiscalizadores também têm de permanecer atentos. Oriento nossos associados para o fato de que a fiscalização pode bater à sua porta a qualquer momento e vender produtos em desconformidade é crime”.
Rodrigues cita ainda o exemplo da AFEAL – Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio, que tem trabalhado forte para orientar os fabricantes do setor, além de fornecer informações de grande valia ao comércio. “Aqui no nosso grupo, contamos com o apoio da AFEAL, especialmente para o setor de esquadrias. Por meio de seus profissionais, a entidade nos orientou para a escolha mais assertiva dos fornecedores. Assim, eles ajudam no controle do mercado, orientando também a concorrência para os riscos que os produtos podem causar aos seus clientes”, completou.
A AFEAL e a Anamaco orientam: só venda produtos em conformidade com as normas técnicas. Produto fora de norma onera o consumidor e pode causar diversos prejuízos a sua loja.
Fonte: Anamaco